O conceito que estruturou a Fiarte reuniu quatro abordagens distintas que, à partida, não eram muito visíveis, tal era a harmonia com que se interligavam.

A primeira consistiu numa participação internacional através de um bem conseguido labirinto da arte, comissariado por Mário Silva e Martine Allart-Boquet, com obras de autores de todo o mundo. 

A segunda assentou na discussão académica. Num espaço construído especificamente para conferências, foram apresentadas diariamente comunicações promovendo discussões em torno das mais diversas áreas de investigação artística.

A terceira incidiu sobre as colectividades e as escolas de arte. Podemos salientar o facto de a organização da Feira ter sido o mote para a criação da Rede de Arte Nacional cujos stands das associações que a compõem circundavam o labirinto e a área comercial.